Confira algumas dicas para identificar notícias falsas

Rafael Petermann

Rafael Petermann

A disseminação de falsas notícias na internet principalmente nas redes sociais, é um problema enfrentado pelo usuário que consome conteúdo na internet e pelas empresas de comunicação. Por isso, jornalistas, estudiosos e recentemente o Facebook têm procurado ferramentas e guias com orientações para separar notícias falsas de verdadeiras.

Recentemente, foi criado um Manual pela equipe do On the Media. Veja algumas dicas do manual, reproduzidas pelo site da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji):

– Manchetes inscritas em LETRA MAIÚSCULA ou fotos obviamente manipuladas;

– O site tem muita publicidade, banners ou pop-ups? É um bom sinal de que a notícia pode ser falsa e também indica cuidado para você não sair cadastrando seus dados em todas as janelas que aparecer pois isso pode gerar transtorno futuros, recebimento de spam e notícias sem relevância;

– Verifique o endereço do site. Sites falsos frequentemente adotam nomes parecidos com os de veículos de comunicação reconhecidos;

– Se o site for desconhecido, procure informações no link “sobre este site”. Ou faça uma pesquisa no Google, colocando o nome do site e a palavra “falso”;

– Clique nos links da matéria. Notícias falsas ou de baixa qualidade jornalística tendem a remeter para sites similares. Se a matéria não trouxer links, citações ou referências, esse é outro motivo para desconfiar;

– Confirme uma notícia improvável procurando por um veículo reconhecido que tenha publicado a mesma informação;

– Confira a data original da notícia. Mídias sociais com frequência “ressuscitam” notícias antigas;

– Leia além das manchetes. Elas frequentemente têm pouca relação com a matéria;

– Fotos podem tanto estar identificadas incorretamente como podem ser antigas. Use um site de busca reversa de imagens, como o Google Imagens, para identificar a publicação original;

– Use o seu instinto. Se uma notícia fizer você ficar com muita raiva, ela provavelmente foi construída para gerar essa reação;

– Se você não tem certeza de que a notícia é verdadeira, não reproduza. Na dúvida, não compartilhe.

Existem páginas na internet como a FactCheckIn que se encarregam de comprovar de maneira independente, notícias e afirmações de políticos e de meios de comunicação. Outros exemplos de sites como estes são o Ojo Biónico, no Peru e a brasileira Agência Lupa.

No caso das redes sociais observe se a página é verificada, veja se elas possuem um selo azul ao lado do perfil da página.

Fonte: http://www.abraji.org.br/

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